QUÍMICA INORGÂNICA


Um dos conceitos mais importantes do tratamento de minérios e, também, a ferramenta mais utilizada pelo tratamentista é o balanço. Ele consiste na aplicação da Lei de Lavoisier que diz que:


Nem toda a massa que entra em uma operação tem que sair em seus produtos.


Todas as massas que entram em uma operação de tratamento têm que sair em seus produtos.


Não há geração, mas existe o consumo de massa no tratamento de minérios.


A massa gerada nos produtos vai depender do processo de tratamento e não irá depender da quantidade de matéria-prima utilizada.


Todas as massas que entram em uma operação de tratamento têm que sair em seus produtos, mesmo que a reação não tenha 100 % de rendimento.

O ácido sulfúrico é um dos produtos químicos manufaturados mais importantes do mundo. É utilizado em diversas situações, entre as quais podemos citar: na síntese de fertilizantes e como eletrólito nas baterias de chumbo-ácido. Sobre a produção de ácido sulfúrico é incorreto afirmar:


O ácido sulfúrico concentrado é fabricado pelo processo de contato, na qual a primeira etapa é a redução de um composto de enxofre a SO2.


A etapa de oxidação de SO2 a SO3 é feita a alta temperatura e pressão, utilizando como catalisador o V2O5 suportado em grãos de sílica.


O ácido sulfúrico concentrado é fabricado pelo processo de contato, na qual a segunda etapa é a oxidação do SO2 a SO3.


A absorção de SO3 diretamente sobre a água é uma reação violenta e exotérmica o que diminui o rendimento da reação.


O processo de produção de ácido sulfúrico envolve três etapas e todas tratam de processos exotérmicos.

Uma molécula de He2 poderia ser formada por dois átomos de hélio, cada um dos quais é capaz de fornecer dois elétrons para a molécula. O total é de quatro elétrons, dois a mais que em uma molécula de H2, de maneira que a distribuição no orbital molecular resultará em 2 elétrons ligantes e 2 elétrons antiligantes. Como o número de elétrons ligantes e antiligantes são iguais, então He2 não existe. De acordo com essa informação responda: É possível a existência do Li2? Dados: 3Li.


Não, pois há a molécula resultará em 1 elétrons ligantes e 1 elétron antiligante.


Não, pois há a molécula resultará em 2 elétrons ligantes e 2 elétrons antiligante.


Sim, pois há a molécula resultará em 2 elétrons ligantes e 1 elétron antiligante.


Sim, pois há a molécula resultará em 4 elétrons ligantes e 2 elétrons antiligante.


Sim, pois há a molécula resultará em 2 elétrons ligantes e nenhum elétron antiligante. 

Para determinar a geometria de uma molécula, o primeiro passo a ser dado é determinar a fórmula eletrônica (estrutura de Lewis). Desta maneira, é possível fazer uma previsão correta da geometria da molécula por meio da teoria da repulsão dos pares eletrônicos da camada de valência (VSEPR). Portanto, a opção que apresenta corretamente a geometria das moléculas é:

Dados: 6C; 8O; 7N; 1H; 5B e 9F.


CO2 linear, NF3- angular, H2O -angular, BF3 – trigonal plana.


CO2 – linear, NH3 – piramidal, H2O – angular, BF3 – trigonal plana.


CO2 - angular, NF3- piramidal, H2O -angular, BF3 - trigonal.


CO2 – trigonal plana, NF3 – trigonal plana, H2O -linear, BF3 - piramidal.


CO2 – trigonal plana, NF3 - angular, H2O -linear, BF3 - piramidal.

Segundo a teoria de VSEPR os pares eletrônicos da camada de valência do átomo central numa molécula ou num íon poliatômico tendem a se orientar de forma que sua energia total seja mínima. Isto significa que eles ficam tão próximos quanto possível do núcleo e ao mesmo tempo ficam o mais afastado possível entre si, a fim de minimizar as repulsões intereletrônicas. Sendo assim, analisando a molécula ClF3, podemos dizer que geometria dessa molécula é:

Dados: 17Cl e 9F


Trigonal plana


Forma de T


Gangorra


Quadrada planar


Piramidal

A teoria dos orbitais moleculares constitui uma alternativa para se ter uma visão da ligação, onde todos os elétrons de valência têm uma influência na estabilidade da molécula. De acordo com a teoria do orbital molecular podemos afirmar que:


Quando houver orbitais moleculares de diferentes energias, os elétrons ocuparão um a um com spin paralelos.


O número de orbitais moleculares produzidos é igual ao número de orbitais combinados.


Um orbital molecular só pode alocar 1 elétron com spin emparelhado.


Na formação dos orbitais moleculares os elétrons são alocados nos orbitais a partir daqueles de maior energia.


O número de orbitais moleculares produzidos é sempre menor que o número de orbitais combinados.

A Teoria do Orbital Molecular usa os métodos da teoria de grupos para descrever a ligação química em moléculas. A simetria e a energia relativa dos orbitais atômicos determinam como eles interagem para formar orbitais moleculares. Sabendo que a configuração eletrônica do oxigênio, no estado fundamental, é: 1s22s22p4. O modelo da Teoria dos Orbitais moleculares permite fazer, respectivamente, as seguintes previsões para o íon superóxido (O2-) em relação à ordem de ligação oxigênio-oxigênio e ao comportamento magnético do íon:


OL = 2 e diamagnética.


OL = 1 e diamagnética.


OL = 1,5 e diamagnética.


OL = 2 e paramagnética.


OL = 1,5 e paramagnética.

Quando submetemos as emissões radioativas naturais, notamos a sua subdivisão em três tipos bem distintos de radiações. Os raios Alfa tem uma carga elétrica positiva. Consistem em dois prótons e dois nêutrons, e são idênticos aos núcleos dos átomos de hélio. Os raios Alfa são emitidos com alta energia, mas perdem rapidamente essa energia quando passam através da matéria. Quando um átomo do isótopo 228 do tório libera uma partícula alfa, transforma-se em um átomo de rádio, de acordo com a equação:

xTh228 → 88Ray + 2α4

Analisando a reação, podemos afirmar que os valores de x e y são, respectivamente:


90 e 224


90 e 226


86 e 230


88 e 228


92 e 226

Tempo de meia-vida é o tempo necessário para que metade da quantidade de um radionuclídeo presente em uma amostra sofra decaimento radioativo, ou seja, é o tempo necessário para que a massa de uma amostra radioativa se reduza à metade. O radioisótopo 53I131 com massa 3 g, emite radiação beta e perde 0,5 g de sua massa em 2 anos. Determine a constante de decaimento e o tempo de meia-vida para o radioisótopo, respectivamente.


0,153 a-1 e 7,62 anos.


0,153 a-1 e 4,53 anos.


0,91 a-1 e 0,76 anos.


0,091 a-1 e 3,02 anos.


0,091 a-1 e 7,62 anos.

A moagem de um mineral é realizada quando se deseja obter um produto de tamanho inferior a 10 mm. Normalmente, o minério encontra-se em forma de polpa mineral e o processo ocorre a úmido. Podemos dizer que a moagem possui como objetivo:


Possibilitar o transporte em minerodutos.


Aumentar a dureza do mineral.


Selecionar o tipo de mineral que entra no processo.


Controlar a saída de produto pela abertura do cone.


Diminuir a superfície de contato do mineral.

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